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24 Rés-do-Chão

24 Rés-do-Chão

Brave Indomável by Disney

A história da Brave Indomável passa-se nas Terras Altas da Escócia. Nesta terra de mistérios e aventuras, vive a princesa Merida com a sua família, o rei Fergus, a rainha Elinor e os pequenos e diabólicos Trigémeos.

Merida desde pequena que ouve as aventuras do seu pai, apelidado de Bear King (Rei Urso), e cresce para se tornar uma princesa pouco ou nada convencional, impetuosa e nada paciente.

Contudo, a sua mãe prepara-a para um caminho que lhe foi predestinado, que consiste em casar com o filho primogénito de um dos líderes dos três clãs aliados ao seu pai - uma tradição. Merida não aceita que seja esse o seu destino, pois o que ela mais quer é ser livre para percorrer as terras escocesas montada no seu cavalo Angus, aperfeiçoar as suas técnicas no arco e flecha e na espada. Para isso, a princesa tenta alterar o destino que a sua mãe lhe quer impor, ao tentar mudar - o que ela pensa ser - a chave para toda esta situação.

É na consequência dessa mudança que Merida solta o caos sobre o reino e lança-se a si e à sua mãe numa aventura e busca pela coragem e amor, antes que seja tarde demais para quebrar a maldição.

Merida, logo nos primeiros capítulos revelou-se uma menina com imensa garra e rebeldia. Embora ela ceda às vontades da sua mãe (em certa parte), tem um lado rebelde que se traduz na personalidade maravilhosa que tem. Ela cresceu para ter o lado caloroso e despreocupado do seu pai, o rei Fergus.

Adoro que o cabelo dela sirva como uma espécie de metáfora ao espírito indomável que a caracteriza mais fortemente. Contudo, ela também possui o lado dócil da sua mãe, Elinor e a garra, ainda que talvez ela não o saiba, estou certa que a herdou de parte materna.

A rainha Elinor é a típica rainha que procura perfeição em tudo, mas logo, logo percebemos as razões que a levam a ser assim. Elinor tem sobre os seus ombros a orientação do reino escocês, pois o seu marido é impulsivo e um homem de guerra e aventura precisando, ele próprio, de orientação na sua posição no poder.

É óptimo ver o contraste desta personagem, ao olhar a forma de estar ao início e no fim do filme e também a relação que se estabelece entre ela e a sua filha.

O rei Fergus é um espiríto - não tão - indomável, que se deixa levar facilmente pela aventura, é daqui que Merida herdou o seu lado rebelde. É, contudo, um homem de grande coração, com uma relação muito bonita com a sua filha.

Os trigémeos definem-se numa única palavra: diabretes!

É uma história que não é previsível, está muito bem construída e extremamente tocante - que se traduz num filme brilhante! Todos os pequenos detalhes são chave para algo que se desenvolverá mais tarde no filme, pede-nos - espectadores - que prestemos atenção e pensemos. A mim tocou-me em alguns pontos fracos e não pude evitar de, eventualmente, chorar. E está lado a lado com o filme Frozen. Está recomendadíssimo.

Posso só dizer o quão maravilhoso é o sotaque das personagens? Estou completamente derretida!

 

Fica aqui o trailer do filme.

Frozen by Disney

Frozen apresenta-nos a história de duas princesas muito diferentes; Elsa, a mais velha e Anna, a mais nova. O filme começa com as brincadeiras típicas de duas irmãs em tenra idade. Logo aqui, descobrimos que Elsa nasceu com poderes de Inverno, com os quais consegue manusear e criar gelo e neve, sendo que numa brincadeira de irmãs atinge Anna por acidente e a coloca em perigo de vida. Os seus pais vão à procura de ajuda para salvar Anna, o que acaba por mudar a vida das duas princesas.

 

Ao serem confrontados com o facto de que a sua filha mais velha não consegue controlar os seus poderes, o Rei e a Rainha, decidem isolá-la por completo do reino e Elsa, por se sentir culpada e um perigo, refugia-se no seu quarto e afasta-se da irmã. Anna não entende o porquê, já que as memórias da magia da sua irmã lhe foram retiradas como forma de a manter a salvo.

 

No entanto, quando os seus pais embarcam numa viaja e acabam por ser mortos por uma tempestade em alto mar, as irmãs ficam por sua conta, escondidas no castelo até ao dia em que Elsa atinge a maturidade e é coroada rainha.

 

De novo expostas ao reino, vemos um contraste entre as duas irmãs. Anna está radiante por finalmente sair da clausura, mas Elsa teme ser descoberta e pôr em perigo a vida de alguém.

 

É aqui que se dá um desencadeamento de eventos que levam Anna e Elsa à descoberta de si mesmas, do amor, amizade e traição.
Eu sempre gostei dos filmes da Disney, mas desde o Tangled que acho que subiram a um nível de excelência que não achei possível de igualar, mas depois apresentam-nos com o Frozen e não há palavras suficientes para descrever quão bonito é este filme.
O filme presenteia-nos com cenários e cores que é de deixar qualquer um de boca aberta, para não falar dos efeitos da magia da Elsa. Eu bem sei que é um desenho animado, mas não deixa de ter o seu encanto.

A Elsa é a minha personagem favorita. Tem uma magia incrível, mas o medo faz com que ela não a consiga controlar e se esconda dos outros e esconda quem realmente é. Quantas vezes não deixamos que o medo nos paralise e nos faça, a nós próprios, esconder dentro de quatro paredes? É uma excelente mensagem esta que a Disney tenta passar. 
Fiquei comovida quando vi a alegria da Elsa quando se sentiu, finalmente, livre para ser quem é e para usar a sua magia e fazer coisas extraordinárias.
A Anna é a princesa mais engraçada e caricata de sempre! A ingenuidade dela, mas ao mesmo tempo a sua determinação é refrescante e encantador de ver. Foi impossível não me rir com ela e não me sentir angustiada quando as coisas davam para o torto.
Foi bom ver duas personalidades tão distintas entre as irmãs e o efeito sobre cada uma de terem estado escondidas e afastadas.
Olaf, Anna, Kristoff e o Sven.
O Kristoff é o tipo de rapaz que todas as raparigas gostariam de levar a casa e apresentar aos pais. É aquele tipo de herói que não faz por sê-lo. Ele e o Sven fazem uma bela de uma equipa. E quanto eu não gostei daquela rena! Até fiquei com vontade de ter uma, qual não foi o encanto!
O Olaf merece uma parágrafo só dele! O Olaf é de morrer a rir! Mas tão querido e atencioso que dá vontade de dar aquele abraço que ele tanto diz gostar. E quando ele ajuda a Anna e diz aquela frase épica, é ver o meu próprio coração a derreter. Este boneco-de-neve foi a cereja em cima do bolo.


No Frozen, a Disney dá-nos uma mudança de cenário quanto ao desenvolvimento da história e devo dizer que me enganou tão bem! Com o Hans, eu fui totalmente apanhada de surpresa! Eu tinha lido algures que ele não era flor que se cheirasse, mas quando o vi pensei "mas que mal é que este rapaz tem? ele é tão querido!" Pois bem, Hans aquele soco foi bem merecido.

Foi bom ver que os papéis se inverteram um pouco e o príncipe, não é afinal tão dreamy as it seems. Mas enganou-me tão bem, ainda estou parva!
 Rainha Elsa
No final, posso só dizer que foi dos melhores filmes que vi este ano. Passa mensagens bastante bonitas e não o típico "precisa-se de príncipe que salve princesa em apuros, porque é demasiado frágil". Claro que há alguns clichés, mas esses clichés agitam o filme e dão-lhe o toque romântico a que todos esperam ter direito. Eu adorei e não tardará para me dar vontade de o voltar a ver e dizer olá à Anna, Elsa, Kristoff, Sven e Olaf.
Posso ainda acrescentar que foi perfeito para esta noite de Natal.
Aqui fica o trailer.

The Hunger Games e um P.S.

Acabei de ler o primeiro livro da trilogia "The Hunger Games", precisamente com o mesmo nome e de seguida vi o filme. Simplesmente não consegui aguentar mais o suspense por detrás do filme e, além disso, adoro a Jennifer Lawrence.

Gostei do filme, não gostei de algumas partes mas faz parte (sou tão boa com as palavras). Mas o livro, meu Deus, o LIVRO. I have so many things going on in my brain right now, I just need some time to process it. Falarei do livro aqui, brevemente, só porque preciso de tirar estas "coisas" dentro de mim e partilhar com este mundo virtual quão maravilhoso este livro é. Obrigada Suzanne Collins.

Pride and Prejudice

Mr. Darcy: You must know... surely, you must know it was all for you. You are too generous to trifle with me. I believe you spoke with my aunt last night, and it has taught me to hope as I'd scarcely allowed myself before. If your feelings are still what they were last April, tell me so at once. My affections and wishes have not changed, but one word from you will silence me forever. If, however, your feelings have changed, I will have to tell you: you have bewitched me, body and soul, and I love, I love, I love you. I never wish to be parted from you from this day on.
Apaixonei-me pelo filme, apaixonei-me pelo Mr Darcy e tenho inveja da Elizabeth, que é uma sortuda de merda. Ah! Adorei o Mr Bennet, por amor de Deus, aquele homem é genial! E chorei, pronto, admito que sou uma chorona de primeira e já era de esperar. Agora, vamos ao livro.

Scent of a Woman

Lt. Col. Frank Slade: Oh, where do I go from here, Charlie? 

Charlie Simms: If you're tangled up, just tango on.
Lt. Col. Frank Slade: You askin' me to dance, Charlie?

 

Está mais que recomendado. É uma história brilhante.