A história da Brave Indomável passa-se nas Terras Altas da Escócia. Nesta terra de mistérios e aventuras, vive a princesa Merida com a sua família, o rei Fergus, a rainha Elinor e os pequenos e diabólicos Trigémeos.
Merida desde pequena que ouve as aventuras do seu pai, apelidado de Bear King (Rei Urso), e cresce para se tornar uma princesa pouco ou nada convencional, impetuosa e nada paciente.
Contudo, a sua mãe prepara-a para um caminho que lhe foi predestinado, que consiste em casar com o filho primogénito de um dos líderes dos três clãs aliados ao seu pai - uma tradição. Merida não aceita que seja esse o seu destino, pois o que ela mais quer é ser livre para percorrer as terras escocesas montada no seu cavalo Angus, aperfeiçoar as suas técnicas no arco e flecha e na espada. Para isso, a princesa tenta alterar o destino que a sua mãe lhe quer impor, ao tentar mudar - o que ela pensa ser - a chave para toda esta situação.
É na consequência dessa mudança que Merida solta o caos sobre o reino e lança-se a si e à sua mãe numa aventura e busca pela coragem e amor, antes que seja tarde demais para quebrar a maldição.
Merida, logo nos primeiros capítulos revelou-se uma menina com imensa garra e rebeldia. Embora ela ceda às vontades da sua mãe (em certa parte), tem um lado rebelde que se traduz na personalidade maravilhosa que tem. Ela cresceu para ter o lado caloroso e despreocupado do seu pai, o rei Fergus.
Adoro que o cabelo dela sirva como uma espécie de metáfora ao espírito indomável que a caracteriza mais fortemente. Contudo, ela também possui o lado dócil da sua mãe, Elinor e a garra, ainda que talvez ela não o saiba, estou certa que a herdou de parte materna.
A rainha Elinor é a típica rainha que procura perfeição em tudo, mas logo, logo percebemos as razões que a levam a ser assim. Elinor tem sobre os seus ombros a orientação do reino escocês, pois o seu marido é impulsivo e um homem de guerra e aventura precisando, ele próprio, de orientação na sua posição no poder.
É óptimo ver o contraste desta personagem, ao olhar a forma de estar ao início e no fim do filme e também a relação que se estabelece entre ela e a sua filha.
O rei Fergus é um espiríto - não tão - indomável, que se deixa levar facilmente pela aventura, é daqui que Merida herdou o seu lado rebelde. É, contudo, um homem de grande coração, com uma relação muito bonita com a sua filha.
Os trigémeos definem-se numa única palavra: diabretes!
É uma história que não é previsível, está muito bem construída e extremamente tocante - que se traduz num filme brilhante! Todos os pequenos detalhes são chave para algo que se desenvolverá mais tarde no filme, pede-nos - espectadores - que prestemos atenção e pensemos. A mim tocou-me em alguns pontos fracos e não pude evitar de, eventualmente, chorar. E está lado a lado com o filme Frozen. Está recomendadíssimo.
Posso só dizer o quão maravilhoso é o sotaque das personagens? Estou completamente derretida!
Neste momento estou a ler o livro The Fault in Our Stars. Já passei pouco mais que as primeiras 100 páginas e estou a adorar.
Admito que já tinha tentado ler o livro anteriormente, mas não consegui passar dos primeiros capítulos, não porque não tivesse a gostar, mas apenas não estava com o espírito certo. Quando voltei a pegar nele, à uns dias, ao reler os capítulos, dei por mim a rir, porque embora algumas delas sejam de alguma seriedade, já sabia os diálogos e o que se seguia.
Contudo, quando ultrapassei a parte que já tinha lido dei por mim extremamente envolvida com a história, continuo a rir sim, principalmente quando o Augustus diz algum comentário mais inconveniente ou engraçado, mas sempre com uma lágrima atrás do olho. Até que as lágrimas deixaram de estar só no canto do olho e começaram a cair.
É um livro extremamente tocante mas com um humor negro que é bastante agradável, pelo que posso ver pelas poucas páginas que já li e posso dizer que ainda me esperam muitas lágrimas e risadas. Estou a adorar, sem a menor das dúvidas.
Frozen apresenta-nos a história de duas princesas muito diferentes; Elsa, a mais velha e Anna, a mais nova. O filme começa com as brincadeiras típicas de duas irmãs em tenra idade. Logo aqui, descobrimos que Elsa nasceu com poderes de Inverno, com os quais consegue manusear e criar gelo e neve, sendo que numa brincadeira de irmãs atinge Anna por acidente e a coloca em perigo de vida. Os seus pais vão à procura de ajuda para salvar Anna, o que acaba por mudar a vida das duas princesas.
Ao serem confrontados com o facto de que a sua filha mais velha não consegue controlar os seus poderes, o Rei e a Rainha, decidem isolá-la por completo do reino e Elsa, por se sentir culpada e um perigo, refugia-se no seu quarto e afasta-se da irmã. Anna não entende o porquê, já que as memórias da magia da sua irmã lhe foram retiradas como forma de a manter a salvo.
No entanto, quando os seus pais embarcam numa viaja e acabam por ser mortos por uma tempestade em alto mar, as irmãs ficam por sua conta, escondidas no castelo até ao dia em que Elsa atinge a maturidade e é coroada rainha.
De novo expostas ao reino, vemos um contraste entre as duas irmãs. Anna está radiante por finalmente sair da clausura, mas Elsa teme ser descoberta e pôr em perigo a vida de alguém.
É aqui que se dá um desencadeamento de eventos que levam Anna e Elsa à descoberta de si mesmas, do amor, amizade e traição.
Eu sempre gostei dos filmes da Disney, mas desde o Tangled que acho que subiram a um nível de excelência que não achei possível de igualar, mas depois apresentam-nos com o Frozen e não há palavras suficientes para descrever quão bonito é este filme.
O filme presenteia-nos com cenários e cores que é de deixar qualquer um de boca aberta, para não falar dos efeitos da magia da Elsa. Eu bem sei que é um desenho animado, mas não deixa de ter o seu encanto.
A Elsa é a minha personagem favorita. Tem uma magia incrível, mas o medo faz com que ela não a consiga controlar e se esconda dos outros e esconda quem realmente é. Quantas vezes não deixamos que o medo nos paralise e nos faça, a nós próprios, esconder dentro de quatro paredes? É uma excelente mensagem esta que a Disney tenta passar.
Fiquei comovida quando vi a alegria da Elsa quando se sentiu, finalmente, livre para ser quem é e para usar a sua magia e fazer coisas extraordinárias.
A Anna é a princesa mais engraçada e caricata de sempre! A ingenuidade dela, mas ao mesmo tempo a sua determinação é refrescante e encantador de ver. Foi impossível não me rir com ela e não me sentir angustiada quando as coisas davam para o torto.
Foi bom ver duas personalidades tão distintas entre as irmãs e o efeito sobre cada uma de terem estado escondidas e afastadas.
O Kristoff é o tipo de rapaz que todas as raparigas gostariam de levar a casa e apresentar aos pais. É aquele tipo de herói que não faz por sê-lo. Ele e o Sven fazem uma bela de uma equipa. E quanto eu não gostei daquela rena! Até fiquei com vontade de ter uma, qual não foi o encanto!
O Olaf merece uma parágrafo só dele! O Olaf é de morrer a rir! Mas tão querido e atencioso que dá vontade de dar aquele abraço que ele tanto diz gostar. E quando ele ajuda a Anna e diz aquela frase épica, é ver o meu próprio coração a derreter. Este boneco-de-neve foi a cereja em cima do bolo.
No Frozen, a Disney dá-nos uma mudança de cenário quanto ao desenvolvimento da história e devo dizer que me enganou tão bem! Com o Hans, eu fui totalmente apanhada de surpresa! Eu tinha lido algures que ele não era flor que se cheirasse, mas quando o vi pensei "mas que mal é que este rapaz tem? ele é tão querido!" Pois bem, Hans aquele soco foi bem merecido.
Foi bom ver que os papéis se inverteram um pouco e o príncipe, não é afinal tão dreamy as it seems. Mas enganou-me tão bem, ainda estou parva!
No final, posso só dizer que foi dos melhores filmes que vi este ano. Passa mensagens bastante bonitas e não o típico "precisa-se de príncipe que salve princesa em apuros, porque é demasiado frágil". Claro que há alguns clichés, mas esses clichés agitam o filme e dão-lhe o toque romântico a que todos esperam ter direito. Eu adorei e não tardará para me dar vontade de o voltar a ver e dizer olá à Anna, Elsa, Kristoff, Sven e Olaf.
Posso ainda acrescentar que foi perfeito para esta noite de Natal.
Quero desejar a todos um óptimo Natal, cheio de alegria, sorrisos familiares e muitas prendas, sejam elas grandes ou pequenas, materias ou não. Que estejam perto aqueles que mais amam, seja fisicamente ou no coração, mas sobretudo que tenham um Natal com muito amor para dar e receber.
For thirty-five girls, the Selection is the chance of a lifetime. The opportunity to escape the life laid out for them since birth. To be swept up in a world of glittering gowns and priceless jewels. To live in a palace and compete for the heart of gorgeous Prince Maxon.
But for America Singer, being Selected is a nightmare. It means turning her back on her secret love with Aspen, who is a caste below her. Leaving her home to enter a fierce competition for a crown she doesn't want. Living in a palace that is constantly threatened by violent rebel attacks.
Then America meets Prince Maxon. Gradually, she starts to question all the plans she's made for herself—and realizes that the life she's always dreamed of may not compare to a future she never imagined.
Crítica literária:
The Selection. Oh my. While it’s not a complex and profound book, it focus on a problem that – even though differently stated – we are now facing, and that is the distribution of money and how people live with what they have.
This made the world acceptable and I was able to understand the society and all that jazz. Although I’m aware that the main subject of this book is the finding of a new princess of Illéa, that detail was important to me and I've found other subjects being slightly pointed out. So for me this book wasn't all about Prince Maxon choosing a bride, although mainly it was. Go figure.
America Singer is a character that sees her life change from a singer and poor young girl who is in love with a boy beneath her to become one of the thirty-five girls that might be the future princess and she doesn't want to at first. But we get to see her trying to understand what being there entails. We see her changing perspectives and I liked that it was subtle and supported by something, like getting to know Maxon. She is one of the strong and genuine protagonists that I come to love. She is funny, sincere and well, a young woman that make mistakes.
Maxon is my favorite character just because is multifaceted, not quite simple as it seems at first. He struggles with his position and the difficult choice he has to make and throughout the book is there to see how fragile he can be and at the same time how strong. I believe Maxon has much more to offer in the next books.
Aspen. I’m torn with this one. At first I loved him but always thought that something was wrong and now I’m not certain I like him anymore.
I liked the love triangle from America’s point, I mean, Aspen was always there and I couldn't overlook it but then she saw how bad she judge Maxon and things just sort of happened. It’s not like something was forced!
But it was obvious that Aspen would ruin things at the end – very predictable! But I agree this would happen eventually to shake things up a bit. Not that it have to happen at all, but ok.
So, the characters are relatable, human! The main events in the book are entertaining, funny, and add a bit of “action”.
I’m expecting a bit more of action, though, in the next book and less love triangle drama. I want to know about the rebels, I want to know more about Maxon’s parents. I really like is and am very curious about The Elite!
Como diz o título vou fazer aqui um top 5 de livros e sagas que vergonhosamente ainda não li (ou nalguns casos não terminei). Começo pelos livros.
Os livros são os seguintes:
1. The Fault in Our Stars pelo John Green - ou em português, A culpa é das estrelas
Vergonhosamente, tenho este livro na minha estante há quase um ano, mas ainda não me pus no espírito necessário para lê-lo, isto porque é um livro que envolve jovens que sofrem de cancro e já ouvi imensos leitores dizer que é um livro extremamente triste. Não sei quando vou lê-lo, para ser sincera, mas estou a planear fazê-lo.
Eu tenho um problema com livros que recebem demasiada atenção e são idolatrados, tenho sempre grandes expectativas sobre o livro e sobre o facto de eu vir a gostar ou não. É muita pressão sobre mim.
2. Looking for Alaska ou À procura de Alaska por John Green
Outro livro do John Green. Tenho este livro há tanto tempo como o anterior e acaba por ser pelas mesmas razões, mas também porque me sinto péssima por ainda não ter lido nada deste autor. Eu costumo acompanhá-lo no YouTube e não há pessoa mais caricata que ele e só se ouve coisas boas dos seus livros. Não entendo porque ainda não li nada dele, não entendo mesmo.
3. The Book Thief ou A menina que roubava livros por Markus Zusak
Tenho este livro em português, comprei-o na Feira do Livro de Lisboa deste ano porque só se ouvem coisas boas e tem uma história que me parece extremamente interessante, para não falar de que é narrada pela Morte o que me deixou muito curiosa. Mas lá está o problema, outra vez, que mencionei no primeiro livro; É um livro que as pessoas têm tendência para adorar, e eu tenho receio de que não atinja as minhas expectativas ou que todo o hype à sua volta me estrague o prazer da leitura.
4. The Perks of Being a Wallflower ou As vantagens de ser invisível por Stephen Schbosky
Também é um livro extremamente conhecido, com grande alarido à sua volta e, para somar ao problema, eu já vi o filme e adorei. Este ainda não o tenho na minha estante e, talvez por isso, ainda não tenha lido - ou então isto é só uma desculpa para não me sentir tão mal.
5. The Hobbit por J. R. R. Tolkien
Porque eu tenho uma vontade enorme de ler "O Senhor dos Anéis", este livro não podia deixar de fazer parte desta lista, afinal de contas não é teoricamente parte da trilogia. Tenho o livro em inglês, capa dura e lindo de morrer na minha estante, qualquer dia terei que o ler obrigatoriamente, é bom é que seja para breve.
Agora vou passar às sagas/trilogias/etc..
1. A saga Harry Potter pela J. K. Rowling
Pois é, eu sei! Como é que ainda não li os livros do Harry Potter? Li um, mas ainda não sabia que era o quarto livro de uma série e não terminei, faltavam-me menos de 100 páginas. Não foi por não ter gostado, mas acabaram-se as férias e começaram as aulas e eu na altura era uma menina aplicada.
Contudo, acabei de comprar os primeiros dois livros da série em inglês e e como são os dois bastante curtos, tenciono lê-los em Janeiro.
2. A Song of Ice and Fire ou As Crónicas de Gelo e Fogo do grande senhor George R. R. Martin
Eu já li o primeiro e faz parte dos meus livros favoritos! Já comecei a ler o segundo mas fiquei pelos primeiros capítulos. Esta é uma saga tão boa que eu acho que para lê-la tenho que estar com a cabeça leve e sem grandes tarefas por fazer, até porque não são livros pequenos, diga-se.
Estão todos na minha estante, os que já sairam pelo menos (thank you, captain obvious), e sempre que olho para eles dá-me um sentimento de culpa e uma grande vontade de pegar no segundo e não sair de casa até ter acabado de o ler. Estão a perceber o meu problema?
3. The Hunger Games ou Os Jogos da Fome pela Suzanne Collins
Li o primeiro. Adorei. Tenho os outros dois desde o início deste ano. Não os li porque sou idiota e preguiçosa. Sinto-me envergonhada e zangada comigo própria. É isto.
4. Divergent series por Veronica Roth
Penso que o primeiro livro já tenha saído - com o nome Divergente -, mas que o segundo e terceiro ainda só haja em inglês. Eu li o primeiro e não podia ter adorado mais.
Toda a gente fala desta saga, principalmente porque recentemente saiu o terceiro e último livro, Allegiant (o segundo é o Insurgent). Tenho este dois no meu Kobo, mas nada! Repete-se a história anterior apenas.
5. The Lord of the Rings ou O senhor dos Anéis por J. R. R. Tolkien
Quero ver os filmes, mas não sem antes ler os livros. Está um bind up dos três livros na minha wishlist por 3,10€. Digam-me porque ainda não comprei?
E é isto. Esta pequena brincadeira foi originalmente feita por uma BookTuber a PeruseProject (aqui está o vídeo), eu apenas alterei e adicionei as séries. Para quem gostar de ler e quiser fazer, sintam-se à vontade.
If questioning would make us wise No eyes would ever gaze in eyes; If all our tale were told in speech No mouths would wander each to each.
Were spirits free from mortal mesh And love not bound in hearts of flesh No aching breasts would yearn to meet And find their ecstasy complete.
For who is there that lives and knows The secret powers by which he grows? Were knowledge all, what were our need To thrill and faint and sweetly bleed?
Then seek not, sweet, the "If" and "Why" I love you now until I die. For I must love because I live And life in me is what you give.
Começo a achar que, afinal, as primeiras impressões não contam para quase nada, e a perceber que temos que dar espaço às outras pessoas para nos mostrarem um outro lado delas, que à primeira é difícil de conhecer e compreender - e transmitir.
Acabei por perceber que faço algo que gostaria que os outros não fizessem comigo, que é, não me julgarem aos 15 minutos de conversa. Peço que me dêem tempo para demonstrar o porquê de certas atitudes, opiniões e manias (não que tenha que justificar algo, mas às vezes somos mal compreendidos). Porque o nosso passado - como a infância, educação e experiências -, acaba por influenciar o nosso presente e futuro, não que justifique certas atitudes, mas isso são outras conversas.
Há pessoas que dado o devido espaço e "empurrão" nos conseguem surpreender pela positiva e até ensinar-nos algumas coisas, é preciso é ter uma mente aberta e dar o benefício da dúvida.
E é bom quando isso acontece e é por isso que julgar é mau, que fechar as portas a alguém que mal conhecemos não é correcto e justo. Por isso é que as primeiras impressões não devem influenciar a 100% as nossas opiniões. As pessoas que achamos que serão as últimas a desiludir-nos, geralmente, são as primeiras e vice-versa. O mundo é traiçoeiro e troca-nos as voltas vezes sem conta, mas por vezes pergunto-me se, na maioria dessas vezes, não seremos nós o nosso verdadeiro inimigo.