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24 Rés-do-Chão

24 Rés-do-Chão

Desafio da Gratidão

A minha querida m-M passou-me um desafio criado pelo Dreamer autor deste blog aqui, passem lá para ver o que o inspirou a fazer este desafio. Não me podia dar mais gozo fazer este desafio e, portanto, aqui vai. As regras do desafio são as seguintes:

  • Escrever o nome da pessoa que consideram mais importante e justificar (se quiserem e se sentirem à vontade com isso liguem para a pessoa e leiam o que escreveram);
  • Nomear 3 bloggers para este desafio;
  • Visitar o blog (aqui para os mais distraídos) e dizer que participaram neste desafio (assim eu saberei todas as histórias);

 

A pessoa escolhida é a minha mãe, e não poderia ser de outra maneira.

 

Mãe, só de pensar em dizer-te o que me vai na alma quando penso em ti, põe-me lágrimas nos olhos. E porquê? Porque tu não és só a pessoa que me pôs neste mundo, não és só a mulher que me carregou por 7 meses, só porque eu quis sair mais cedo e dar-te dores de cabeças - das grandes. Dores de cabeça essas que ainda te dou.

És isso tudo, mas és também a mulher que sempre me protegeu de tudo e de todos, que lutou por mim e que nunca me abandonou. És a mulher que trabalhou por mim e por ti, que nunca me deixou faltar comida e roupa. E mais importante, és a mulher que fez de mãe e pai, quando este último não esteve presente. Sempre fomos eu e tu, tu e eu.

Tu és a mulher mais forte e corajosa que eu já conheci e não poderia ter crescido com um melhor exemplo do que tu. Sempre disse que quando fosse grande queria ser como a minha mãe. Ainda hoje isso é verdade.

Desculpa se por vezes falho em te mostrar que significas isto tudo e muito mais, mas eu não sou boa com as palavras, e - não fosse eu tua filha - sou rabugenta e teimosa e é mais fácil discutir contigo do que dizer que és o amor da minha vida. Mas o amor está nas pequenas coisas e eu espero que tu as vejas. Porque eu vejo o teu amor por mim quando falas de mim e os teus olhos brilham. Eu vejo nos sacrifícios que fazes diariamente para que eu tenha o futuro que tu não tiveste oportunidade de ter.

Obrigado por estares sempre lá pronta para me mostrar o caminho quando este era mais sombrio. Obrigado por me ensinares a distinguir o certo do errado, por me ensinares a perdoar e a ajudar o próximo. Por me teres mostrado que tenho escolhas, que posso ser eu, independentemente do que os outros achem disso. Obrigado por seres a minha âncora e, ainda assim, nunca me deixares afundar.

Nunca hei-de esquecer tudo o que fizeste por mim, e ainda fazes, e que a mulher em que me estou a tornar agora é consequência disso. Espero ser metade daquilo que és um dia, e deixar-te orgulhosa de mim. Porque eu tenho um enorme orgulho por te puder chamar mãe e partilhar o teu sangue e a tua fibra. Pena que não tenhas partilhado as sardas comigo, mas eu continuo a gostar de ti. 

 

As bloggers a quem passo o desafio são: 

Ready. Set. GO!

Deram-me "luz verde" para fazer o meu estágio curricular antecipadamente, isto é, em tempo de aulas. Eu estava toda empolgada com a ideia, e não via a maldita hora para me responderem ao e-mail. Até me responderem.

Agora vem a parte chata e complicada: fazer o currículo, decidir se fico perto da faculdade ou no centro de Lisboa, decidir que hotéis contactar primeiro e back-up plans. E a parte inquietante: esperar pelas respostas. Bonito!

Suits

Como tenho frequência amanhã e estou a horas de começar a entrar em pânico, decidi vir falar de algo da qual gosto. Só para aliviar o ambiente.

Há umas semanas, comecei a ver uma séria chamada Suits. Em primeira mão, parece só mais uma série sobre advogados, mas deixem-me dizer-vos que é uma surpresa bastante agradável!

A série foca-se em duas personagens: Mike Ross e Harvey Specter, que acabam por formar uma das melhores duplas que eu já tive o prazer de ver na televisão. E não o digo de ânimo leve.

 

Mike é um jovem com uma particularidade, que eu adorava ter neste momento, basta-lhe ler algo e compreendê-lo para nunca mais a esquecer. No entanto, Mike aproveita esse seu "dom" para fazer provas por outras pessoas para ganhar algum dinheiro, uma vez que ele foi expulso da faculdade e perdeu a bolsa de estudo.

Ainda pequeno, os seus pais morreram num acidente de carro, tendo ficado ao cuidado da avó. Trevor é o seu melhor amigo, mas é também, um traficante de droga que trabalha como informático, - ou algo do género, - que digamos que não é a melhor companhia para ele.

Na minha humilde opinião, Mike consegue ser humilde, idiota e engraçado, tudo na mesma fala. Mas dá um gozo enorme vê-lo desafiar o Harvey e fazer asneiras, tudo no mesmo episódio. É um doce, este rapaz.

 

Harvey Specter

Harvey é um advogado bastante conceituado e é intitulado de melhor negociador em Nova Iorque (best closer of New York City). Foi recrutado por Jessica Pearson, que lhe pagou os estudos para que se formasse em Direito pela Universidade de Harvard. Gosta de vencer e não se deixa levar pelas emoções, pelo menos é o que ele diz. Se tiver que nomear a sua melhor amiga, esta é sem dúvida a Donna Paulsen. Que é a melhor companhia para ele!

Harvey! Charmoso, misterioso, engraçado, astuto, ardiloso e poderia continuar. Têm que ver. Em algumas coisas faz-me lembrar o Barney Stinson do HIMYM, mas não quero enganar ninguém!

 

 

Como é que estes dois se conheceram? Bem, Mike era suposto entregar uma encomenda num hotel, a pedido do seu amigo Trevor, quando foi quase apanhado num esquema. Nesse mesmo hotel estava Harvey e a sua assistente Donna.

Harvey foi promovido a sócio sénior da firma de advogados onde trabalha e estava à procura de um associado, isto é, de um recém-licenciado em Direito da Univ. de Harvard - no less.

Ao tentar fugir Mike acaba por acabar na mesma sala que Harvey e ser contratado. No final do dia, têm dois segredos a manter: primeiro, Mike não andou em Harvard, nem sequer tem um diploma em Direito. Segundo, Harvey sabe-o.

A partir daqui dá-se uma erupção de aventuras, drama e muito humor à mistura. Harvey, o advogado calculista e frio; Mike, o advogado sentimentalista e que só se sabe meter em embrulhadas - das grandes.

 

Temos outras personagens importantes da série e que vão apimentando ou dificultando a vida destes dois. Na primeira coluna temos: Harvey e Mike, Jessica Pearson, a super boss, um das sócios da firma; E Louis Litt, responsável pelos associados e um cromo de primeira, mas não o substimem. Na segunda temos, para além do par maravilha, a Donna Paulsen, assistente do Harvey e a Rachel Zane, a crush de Mike e assistente de advogado. E não só, tem todo um elenco brilhante, que conta com outros grandes actores.
Vá. Conselho de amiga: apenas vejam. É que é mesmo, mesmo uma boa série e já vai na terceira temporada.
 
Há por aí alguém que já tenha ouvido falar dela? Melhor, que a veja também? O que acham dela ou o que esperam? Estão tentado a ver? Podem sempre fazer como o Harvey. Eu entendo.

Trabalhar talvez compense.

 

Podia ter sido melhor não fosse o relatório ter 40% de peso na nota final, e por isso é que não pus isto aqui mais cedo. Estava a tentar recuperar da frustração. Não é mau. Reflete muito do suor e lágrimas que houve durante os quase três meses que passei enfiada naquele hotel, mas não totalmente, porque na prática sei que tive mais e sinto-me um pouco injustiçada.

Mas aquilo que me deixa realmente feliz, é ter os meus ex-colegas e os meus meninos a pedir-me para os visitar, o que mostra que não fui só mais uma estagiária e lisboeta que por ali passou. É perceber que marquei, por pouco que seja, a vida (ou trabalho, depende da perspectiva) de algumas das pessoas que ali conheci. Isso sim é gratificante.

Obrigada!

Obrigado pelos comentários ao post anterior e obrigado à equipa dos blogs do SAPO por destacarem o layout do 24, sinto-me lisonjeada e vaidosa.

Para dizer a verdade, ter um blog no SAPO é sentir-me em casa e não há melhor sentimento que esse.

A sina e a inveja

Hoje a caminho de casa, aproxima-se uma daquelas ciganas que diz ler a sina e coisas que tal. Ela pergunta-me se eu não quero que ela me leia a minha e eu, muito gentilmente, sorrio e abano a cabeça e afasto-me. A senhora lá insiste, como é tão típico delas, e aproxima-se mais para me dizer que eu sou bastante invejada devido à minha vida amorosa. Eu ainda tive para parar e deixar a mulher ler a minha sina, só para me rir um bocadinho, mas era dinheiro mal gasto.

Sou só eu que, depois do post que escrevi à uns dias, vejo a ironia no que a senhora disse?

Uma barata com tendências suicidas e um dia mau.

Hoje o dia não correu pelo melhor. Começou com uma perda do comboio das 7h10 da manhã, nem sequer vou mencionar que tive que me levantar às 6h da manhã (embora tenha acabado de o fazer). Perdi porque as maquinetas da estação em que me encontrava não funcionam como deve ser, mas isto já há uma porrada de tempo, mas ninguém quer saber.

Depois lá tive eu que esperar cerca de 12 minutos pelo próximo comboio, nisto deparo-me com uma barata com tendências suicídas mas que parecia não ter lá muito jeito para a coisa. Ora lá ia ela lançada para a linha, para passado uns minutos voltar a reaparecer, até que me desloquei para um canto longe de todo aquele cenário.

Depois tinha uma apresentação onde o meu grupo, incluindo eu, não estava minimamente preparado. Lá preparamos uns papelinhos, umas horas antes, para nos auxiliar, mas como a menina que vos escreve tem a mania que não quer estar colada ao papel, fez esquemas ao invés de texto corrido e manteve-o longe, q.b. para ver a ordem que tinha que seguir. Resultado? Gaguez! Eu que até me safo nestas coisas! O feedback não foi mau, mas não queria ter estado do lado de lá a ver a minha figura.

Depois, para almoço, seguiu-se a baguete de carne assada e o sumol de laranja que tanto alimenta. De seguida, a aula de estratégia e uma muito produtiva aula de marketing que só me chamou à atenção quando a professora começou lá a passar anúncios.

O ponto alto do dia foi seguramente chegar a casa e lanchar. Mas agora penso no que me terá dado na cabeça para observar o raio da barata como se não fosse dos bichos que se encontram no topo da minha lista negra, queria ver se ela tivesse mudado de direcção e tentado cometer homicídio.

 

You should've learned by now, missy

Eu sabia todos os factos para tomar a decisão correcta, mas mais uma vez, o coração e a esperança, aquele sentimento estúpido que mantém vivo qualquer premissa de um final feliz, levaram a melhor e agora é a hora do arrependimento, aquele sentimento que corrói e que me vem dizer "eu bem te avisei".

O problema é meu, que tenho azar.

Uma amiga minha diz que ando revoltada com tudo e até ando, tenho que admitir. Mas depois há certas situações que não ajudam, pronto, pessoas que não ajudam, vá, pessoas do sexo masculino que não ajudam!

Para quem ler isto não pense que falo de todos os homens, não, eu não conheço assim tanto homem, falo de alguns homens com quem tive o prazer (denote-se a ironia) de estabelecer relações.

Para quem é um leitor mais atento aqui do blog, sabe que não tenho muita sorte com os homens. Desde homens que não superaram as ex-namoradas, a homens que passado uns meses de estarmos juntos lembram-se que não querem nada sério para passado uns tempos começarem uma relação séria. Homens que dão um belo romance de verão, mas que cortam relações que não existem para mais tarde te voltarem a procurar, sem motivo aparente, só porque sim, sem conversa, como se tivessem medo que mordas, quando és inofensiva, porque eu sou inofensiva e pés-no-chão. A homens que tentam conquistar duas melhores amigas ao mesmo tempo e achar que vão passar despercebidos.

Não sao os homens que são todos iguais, sou eu que sou um iman de homens cuja noção da realidade não é a melhor e a quem a racionalidade não assiste.

Portanto, jamais voltarei a dizer que os homens são todos iguais. Até porque os casos apresentados têm pouco em comum, sem ser o óbvio, que são completos idiotas, porque eu sou um bom partido!

Devido ao meu historial deixava-vos um conselho, que seria para não confiarem em homens que sabem tocar guitarra e que têm um paleio que dava para demover um psicopata de cometer homicídio, mas claro que casos são casos e eu não quero generalizar. O problema sou eu, não são eles.

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